<br>Objecção
Em vez de pagar a interrupção de gravidez feita em clínicas privadas, nas situações actualmente previstas no Código Penal, o Governo deve é exigir que o sistema público funcione, e não ceder a determinados interesses particulares. A CGTP-IN considerou «falha de lógica, logo inaceitável», a decisão do Governo, que alegou a objecção de consciência, por parte de médicos, nos estabelecimentos de saúde públicos. Para a central, é reprovável que estes, onde há normas e regras claras para fazer cumprir a lei, não dêem as competentes respostas a tais situações. E sugere que se apure se quem invoca objecção de consciência no sector público também o faz no privado.
Na recente Conferência sobre Igualdade, a 15 de Abril, a CGTP-IN denunciou que o sistema não estava a funcionar eficazmente, referindo que, em 2001, só tinham sido registados 675 abortos efectuados legalmente em todo o País e na RA dos Açores não fora registado nenhum.
Na recente Conferência sobre Igualdade, a 15 de Abril, a CGTP-IN denunciou que o sistema não estava a funcionar eficazmente, referindo que, em 2001, só tinham sido registados 675 abortos efectuados legalmente em todo o País e na RA dos Açores não fora registado nenhum.